segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Eu não preciso de pesadelos (2011)


















Em cada momento da vida ou fica vergonha ou fica glória
e saber tirar lições é uma coisa obrigatória,
meto a vida no play, tenho memórias para rebobinar,
não gravo nada por cima mas tentam me obrigar,
caminho neste papel onde aparece uma espada do nada
porque por onde vá acabo numa estrada cortada,
sou do contra nesta realidade crua e nua que despi,
a vida é em frente mas eu virei-lhe as costas e segui,
andei perdido devido a bater no fundo,
tinha morrido, fugido de cada prazer do mundo
mas vou entrar neste nevoeiro denso que me deixa tenso
até conseguir ver o outro lado, é assim que eu penso,
vou lutar por tudo o que tinha desperdiçado,
já tentei algumas vezes mas agora estou determinado,
a esperança é a última a morrer e eu estou farto de sabê-lo,
às vezes é preciso sonhar um pouco para viver um pesadelo.

Eu vou sonhar em me tornar alguém conhecido,
não me vou esconder se não tiver conseguido,
tento outra vez! eu estou disposto a fazer tudo o que é preciso,
existem buracos mas eu tenho a noção do chão que piso,
eu não deslizo, vou dando passadas curtas,
agarro o instrumental e assim largo palavras justas,
independentemente de tudo eu sei o meu valor,
a vida é doce e amarga, o seu sabor depende do teu amor,
da tua compaixão... se vens com fidelidade ou com traição...
vem só com uma cara, com mais, não!
desculpa, vou ter que bazar, hoje a felicidade cá mora,
tenho um encontro marcado com o mundo lá fora,
todos temos problemas eu só não escondo os meus,
escrevo para me libertar e para fazer alguém se libertar dos seus
e com a música, cada problema, eu consigo percavê-lo,
ando a sonhar acordado para não viver um pesadelo.

Sem comentários:

Enviar um comentário