terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Auto-intítulada razão (2012)
Eu não mudo! sonho alto e estou a bater tão fundo,
é esta a atmosfera hóstil que circunda o meu mundo,
por mais que haja arrependimento e que fique pena,
todos vamos vivendo através do seguinte lema:
"cada um por si!" mas falando de forma irónica,
pregando o bem, praticando o mal... gente hipócrita,
amor ao próximo... mas o próximo que morra!
todos vocês têm vergonha desse código de honra,
não posso imaginar mentiras para partilhar na convivência
porque a gravidade do meu pensar faz-me pesar a consciência,
secalhar sou demasiado sincero
e é por isso que neste mundo eu não impéro!
muitos tentam vir contra mim para me causar impacto,
tanto embate mas no fundo eu continuo intacto,
esta visão não é experiência, é um dom inato,
não confio em ninguém e hoje agradeço por ser tão ingrato.
Esta situação dá-me raiva, um sentimento mais que óbvio,
acomulando um vazio que me vai enchendo de ódio
mas tenho um objetivo e o rap sempre o motiva,
quero limpar a consciência da minha mente poluída,
isto é vital e vitalício, ouve quem te comunica
se não fantasmas do passado deixaram-te a mente possuída,
acho que ninguém quer isso mas para quem quis,
armou-se em professor da vida e não possou de um aprendiz,
eu já aprendi e hoje tenho outras noções,
deixei de pensar nos erros e foquei-me nas soluções
e desconfiança é o nome do fardo,
engole em seco! ninguém me come por parvo!
lutarei contra esta estúpida forma de vida,
é a minha atitude e é o que a torna destinta,
não me renderei e os meus sonhos cantarão,
embora seja escravo do silêncio por serem donos da razão.
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