terça-feira, 11 de março de 2014

Conclusões (2012)















Conheço um homem... sábio... inteligente...
com valores... determinado... e persistente
que luta pelo que acredita de forma inacreditável
embora admita que por vezes se sente instável,
frustrado com a sociedade, ele acha-se um paradigma
e que qualquer outro ser humano não passa dum parasita,
anti-social... sente nojo de tudo e todos sem excepções,
é demasiado racional para sentir emoções,
é feliz sozinho, companhia não lhe diz nada...
mas de que serve a felicidade se não pode ser partilhada?!
guarda esperança embora pareça pouca,
quem é diferente fica de cabeça cheia com tanta cabeça oca,
ele fica num canto, longe do mundo de stress,
não dá confiança porque acha que ninguém a merece...
sente-se incompreendido, sozinho no meio de todos,
de que serve ser sábio... num mundo de loucos?

Tira a tua conclusão, de que serve ser sábio?
se mais ninguém acompanha o teu raciocínio...
tira a tua conclusão, de que serve ser feliz?
se a tua estupidez chega ao declínio...

Conheço um homem...fútil... e ingorante,
desligado do mundo e de tudo o que é importante,
sem uma opinião formada de nada, com uma visão obtusa,
sem interesse pela vida a não ser a noturna,
nunca se preocupou em aprender mais que o aprendido,
não tem onde cair morto mas está bem vivo,
conhecimentos... só de mulheres e futebol,
deixa a vida andar desde que o mundo role,
limita a vida ao lazer e a coisas banais,
não ouve notícias... têm palavras a mais,
sempre acompanhado, até dá confiança a quem não deve,
nada perde! quem não deve não teme,
sem futuro, sem planos, exemplo de estupidêz evidente,
irresponsável mas sem preocupações e sorridente,
é um inconsciênte, quase vítima de debilidade,
pelos vistos parece que ignorância é felicidade.

Sem comentários:

Enviar um comentário